« Uma fronteira não é um simples limite, é um espaço de compartilhamento, de comunicação, de interface ». Instalada em França depois de um ano, a artista brasileira Renata Andrade sabe do que fala, por isso a abordagem do conceito fronteira. Um pé de cada lado do Atlântico, ela aceita de criar uma exposição em Saint-Jean-Trolimon, o limite desses dois mundos, para apresentar seu universo cultural. Entre seus temas prediletos, a passagem do tempo, o envelhecimento, as relações... Depois de alguns anos, a artista desenvolve também o conceito artístico « mulher árvore »
Além de gravuras e esculturas, a artista se distingue por um modo de expressão especifico: a performance. Entre a fronteira de artes visuais e das artes cênicas, as performances são « obras vivas » como define ela mesma. Neste fim de semana Brasileiro, a artista realizará uma performance intitulada « A Interface » « Eu quero criar uma comunicação com o publico através da argila, explica Renata Andrade. Depois que eu vim preparar a exposição, eu senti que as pessoas se interrogavam sobre o que eu tinha em comum com o Pays Bigouden. Essa performance, é como uma forma de dialogo escultural com o publico, será um meio de troca com o publico e habitantes da região, uma forma de compartilhar uma parte da minha experiência e de receber suas experiências em troca. »