Performances

Cannibal woman

Influenced by her Phd research on Cannibalism in Contemporary Art, Renata Andrade revisits the colonial past in this performance and highlights the exotic imaginaries integrated by contemporary society. She uses what she defines as the cannibalistic myth to reveal its colonial character.
Commonly associated with the primitive, the exotic and the erotic, the accusation of cannibalism greatly contributed to the justification of colonization. By associating current stereotypes of Brazil with human zoos pictures from the 19th century, Renata Andrade shows the persistence of colonial domination. In this work, she de-exoticizes her own body, often associated with the beach, the samba and the favela, and shows the break between reality and European imaginations.
The posters inspired by human zoos invite you to observe a cannibalistic woman, a pictorial mixture between the cannibal Brazilian Indian women imagined by De Bry at the end of the 16th century and the contemporary sambistas, objectified during the carnival parades. This hybrid character, like the cannibalistic myth, fascinates and frightens. The performance, in which the artist wears a decorated wooden panel, ironically shows that this pejorative image is only a facade.

Declaration of love

At what point does a motive of national pride become an object of isolation? "Declaration of love" questions the concept of integration into a simple dialectic: can you live in a country and not love one of the elements that make up his identity? This work echoes the work of Levy-Strauss and Bettini which questions the construction of identity in its xenophobic form: how to be "me" without rejecting "the other"? In Tristes tropiques, Levy-Strauss thus puts on the same level the anthropophagy of the Indians of Brazil, who eat the other in order to appropriate their qualities, with the anthropemia of Western societies, which, literally, vomit the other. This work thus highlights the fine line between openness to the other and construction of oneself.

The feminine, the material and the time

Nesta criação original, a artista retrata o íntimo universo feminino através do seu conflito mais violento: a ditadura da aparência, a luta contra o tempo, a maquiagem para ser ... Diante de um espelho Renata Andrade, força o tempo a mostrar-se. Ela aprofunda-se em mais uma experimentação com o seu material de origem, o barro, a artista destaca os efeitos de material e do tempo sobre o seu próprio corpo. Suas rachaduras sobre a pele, sua respiração se esgota, seu corpo enfraquece. Ligada a vários universos poéticos, Renata Andrade vai além do corpo humano para voltar às fontes da vida, esta performance colabora para construção do seu discurso. Seu corpo já não é meramente humano, é uma junção de reinos biológicos, meio animal, meio vegetal, é a encarnação viva do tempo. Este trabalho,  exclusivo é parte de uma viagem intelectual e poética já amplamente desenvolvido em criações anteriores onde a artista aborda  o tema do ciclo e da eterna renovação.

Seiva

Realização: Núcleo Seiva

Conceito:

Partindo das séries "Mulher  Árvore" o tema se desdobrou, e em conjunto com o fotografo Andrex Almeida, surge uma nova plasticidade e um novo tema,“Seiva”: que nas plantas é o equivalente ao sangue dos animais, é o líquido que circula por toda o vegetal para alimentar as suas células.  Com esse conceito e com a produção em conjunto com outros artistas se cria a performance e um novo núcleo, "Núcleo Seiva",  onde há constante circulação de artistas, que são alimentados e são alimentos criativos de acordo com as afinidades de idéias e plasticidades.